Manhã de segunda, 14/09 do corrente ano. Tradicionalmente, temos a maior
feira livre das duas cidades em plena segunda feira. Mas hoje foi diferente,
SEM DINHEIRO, aposentados e pensionistas do município de Itambé/PE, vem a praça
pública para levar ao conhecimento de todos a verdadeira situação que
encontrasse o município, a falta de planejamento administrativo do poder
executivo junto ao instituto previdenciário municipal ItambéPrev.
Décimo quarto dia do mês, e todos que pertencem à classe dos aposentados
e pensionistas do município, ainda não receberam o vencimento correspondente ao
mês anterior, de agosto do corrente ano. Tendo em vista que seus salários são
providos de suas contribuições a previdência municipal, durante todos os anos
em que prestavam serviços ao município. Os quais deveriam está depositados em
conta DISTINTA da conta do tesouro municipal. E conforme regimento da
previdência, esses recursos deveriam ser aplicados em estabelecimento bancário,
mediante operação que assegure, NO MÍNIMO, correções monetárias do valor, sendo
VEDADOS quaisquer tipos de empréstimo. Inclusive ao próprio município, a
entidades da administração indireta e aos respectivos segurados.
Desta forma, não é bem o que vem acontecendo no município de Itambé/ PE.
Na manhã desta segunda feira, foi realizado um ato de repúdio ao total descaso
que vem ocorrendo neste município. No qual pode contar com uma participação
breve para simples esclarecimentos da ex-presidenta do instituto da
previdência, a qual foi nomeada no início deste governo e por questões internas
deixou, a mesma esclareceu: “quando assume tal responsabilidade encontrei um
grande rombo financeiro. No entanto, busquei trabalhar incansavelmente para
regularizar em curto prazo. Consegui. Porém, resolvi me ausentar quando vi o
não cumprimento dos repasses regularmente”.
E agora José, cadê o dinheiro? O gato comeu? O gato comeu? Revoltados,
todos os prejudicados de forma direta já procuraram esclarecimentos, mesmo
assim, não obtiveram respostas cabíveis a situação. O prefeito omisso para com
a situação e o presidente da previdência não teve resposta. Levando o
desencadear deste ato público. Indignados, país e mães de famílias, os quais muitos
dependem exclusivamente desta renda para a manutenção de sua vida diária. Ou
seja, medicamentos, comidas, água, luz e outras necessidades básicas.
Desta forma, a luta contra o descaso só aumenta, uma vez que tantos
outros funcionários também encontram-se
Prejudicados e calados temendo a represálias de um governo ditador. Foi
pedindo respeito, que demonstraram total acessibilidade para dialogar. Mesmo
assim, o prefeito e demais responsáveis não se colocaram a disposição da
população, e em especial as reivindicadoras. No momento, diversos outros
oradores compartilharam do mesmo sentimento, expondo tantos outros descasos que
vem ocorrendo em todo o município. Outros não aceitam o modismo nacional de uma
possível “crise”.
Conforme foi verificado, um dos oradores disse que ao ir à prefeitura
obteve a seguinte informação: “estamos passando por uma crise nacional, o
repasse do FPM foi reduzido e andou atrasando seus repasses”. Porém, nada
justifica essa não foi uma das melhores respostas, tendo em vista que só
demonstra o desequilíbrio administrativo. Recursos que deveriam estar sendo
utilizados para outros fins, como o desenvolvimento do município, estão sendo
utilizados como tapa buracos de algo muito mais serio. Na ocasião foi
questionado como se contém uma possível “crise” criando secretarias, ocupando
prédios particulares com aluguéis, e nomeando diversos correligionários a altos
escalões.